Pacheco, agora bem próximo de se filiar ao partido de Kassab, ignora os pedidos dos senadores de levar a sabatina ao Plenário. Alcolumbre teria dito aos parlamentares, que teria falado pessoalmente ao presidente do Senado para não interferir no que tende a pauta.
Por Victor Vonn Serran - 21/10/2021
Pacheco, agora bem próximo de se filiar ao partido de Kassab, ignora os pedidos dos senadores de levar a sabatina ao Plenário. Alcolumbre teria dito aos parlamentares, que teria falado pessoalmente ao presidente do Senado para não interferir no que tende a pauta.
Ao que parece, o desgaste pode ir até Novembro. Mas não é só isso.
O Senado Sentou na Proposta Aprovada na Câmara sobre Imposto de Renda, e parece não ter pressão também para falar sobre o problema dos precatórios. Como manobra, o governo articula colocar o programa Auxílio Brasil no PEC que cumpre novas metas, o que pesaria eleitoralmente para que efetivo, empurrando como queixas e cobranças sobre o benefício dos vulneráveis no colo dos senadores.
A pressão para a liberação do auxílio estaria vinculado a questão do teto e do parcelamento da dívida, e os Senadores não iriam querer a pecha de sabotadores de programas sociais em ano eleitoral.
Lira, Nogueira e Guedes já constroem o planejamento de inclusão, e até o fim da semana, o entendimento pode vingar.
É claro que Pacheco planeja fazer o que Rodrigo Maia fez na Câmara, durante o final da gestão de Bolsonaro. A casa vai receber muita gente da direita em 2022, e as articulações da oposição serão mais complicadas. Se um desgaste do presidente deve acontecer, Kassab sabe que momento é justamente esse.
Porém, no que depende do governo, eles também não vão ter vida fácil, tendo de rebolar bastante para essas crises artificiais.