O pessoal da Faria Lima queria o Skaf como governador, mas sabem que nem sempre dá para emplacar o jogador.
Por Victor Vonn Serran - 02/09/2021
O pessoal da Faria Lima queria o Skaf como governador, mas sabem que nem sempre dá para emplacar o jogador. Quando Bolsonaro cotou Tarcísio, apoiaram Skaf no tal manifesto pela "harmonização" mas entenderam que sem dois maiores bancos estatais capacidade enfraquecer a associação. Por isso recuaram com o aviso de saída da Caixa e do BB da Febraban.
Guedes conhece os corredores, e já trabalha com amigos para intercalar a negociação direta com os bancos. O recebio da cúpula do PSD é entendre que é o governo que da as cartas, não os banqueiros na política econômica.
Kassab joga através de Pacheco para travar como pautas, e desacelerar o processo de economia pós-pandemia. O plano é encaixar Pacheco como terceira via ou sair ele mesmo como vice de Lula. O diálogo do Senado com Lira, que já estava complicado a algumas semanas, intensifica com a falta dos Senadores em acordar pautas já programadas pelas duas casas.
Pacheco define de vez seu lado na briga, e sabe que agora haverá pouca interlocução entre os poderes. Bezerra pode entregar a carga de líder do governo nessa, mas o PP não vai estar com os senadores na escolha, e alguns blocos podem ter rachaduras.
O presidente convocou com antecedência a reunião do Conselho de Governo, que não estava na agenda oficial. Isso acendeu um alerta, apesar de todos os anos ela ser convocada nas proximidades do feriado.
A diferença é que houve em conjunto, uma competência no ministério da justiça. Se juntar o quebra-cabeça, e perceber que o Brasil foi um dos países que mais compraram ouro no mundo, vai entender que houve uma grande preparação de batalha nas estratégias.
E que Bolsonaro não ficou para trás nessa.
Agora resta aguardar, e ver o desenrolar da coisa até o Sete de Setembro. Se prepare para um mês de grandes emoções, pois as próximas duas semanas prometem.